Mocidade espiritista, Ergamos a nossa voz. O mundo clama por Cristo E o Cristo clama por nós. Sigamos desassombrados, À luz do Consolador. A luta de cada dia É a nossa vinha de amor. Na companhia sublime Do Amigo Excelso e Imortal, Nós somos semeadores Da terra espiritual. Marginando-nos a estrada De fé risonha e segura, Há corações afogados No pântano da amargura. Ao lado das nossas flores De doce deslumbramento, Há soluços desvairados De angústia e sofrimento. Em toda parte, aparecem Deserto, charco, espinheiro... Sejamos braços ativos Do Divino Jardineiro. Plantemos alegremente, Sob a fé que não descansa, Bondade, paz, otimismo, Consolação e esperança. Aguardam-nos, vigilantes, Para a bênção do trabalho, A imprensa, a tribuna e o livro, A enxada, o tijolo e o malho. Não desdenhemos servir, Em todas as condições. Espiritismo aplicado É sol para os corações. Estendemos sobre a Terra A alegria que nos invade, Multiplicando os domínios Da santa fraternidade. Amor que salva e levanta É a ordem que nos governa. Na lide em favor de todos, Teremos a vida eterna. Mocidade espiritista, Ergamos a nossa voz. O mundo clama por Cristo E o Cristo clama por nós. Casimiro Cunha Psicografia de Francisco C. Xavier |
domingo, 10 de abril de 2011
O Cristo clama por nós
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