quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Poema



Ao pobre que te procure,
Pedindo um pouco de pão,
Dá também o bom sorriso
De paz do teu coração.

Um sorriso vale muito
Ao coração sofredor,
Como expressão de ternura,
Como migalha de amor.

Dá sempre. Quem pode dar
É rico como ninguém.
Feliz quem pode espalhar
As claridades do bem.

Acolhe a todos; aos fracos,
Aos pobres de alma ferida...
Às vezes, quem bate à porta
Foi teu pai numa outra vida.

Casimiro Cunha
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Um comentário:

  1. Simplesmente LINDO.
    Seria bom se todas as pessoas tivessem essa visão real de todas as coisas.

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